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quarta-feira, 6 de junho de 2012

RITMO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA CONTINUA RECUANDO

Matéria de Enedina de Fátima Trelinski, Técnica em Contabilidade.

O governo tem feito o que está ao seu alcance para incentivar o crescimento, aumentar o consumo, inibir o desemprego, mas estamos estagnados, o PIB estabilizou, as indústrias estão estocadas, parece que a crise lá de fora não chegou aqui, mas o otimismo brasileiro é de um país em crise interna.
 Em cada discurso do governo fala-se muito em diminuir a carga tributária, mas de concreto ainda não foi feito quase nada, há quem diga que enquanto se tem muito desvio de recursos à arrecadação precisa permanecer nos patamares atuais. O Copom decidiu baixar a taxa básica de juros em 8,5%, os bancos já estão baixando suas taxas para atrair clientes para fazer empréstimos, financiar investimentos. Tememos um endividamento insustentável, já temos inadimplência voltando a crescer, outros países em crise tinham suas contas internas bem menores e sofreram um grande abalo. De um modo geral o mundo esta baixando suas taxas de juros, o consumo esta mais moderado, o desemprego fora é assustador, os líderes políticos fazem planejamento econômico á curto prazo enquanto estão no poder, o ideal é executar planos em longo prazo independente de quem vai continuar a gestão, a globalização também interfere politicamente, o país necessita ser bem dirigido para estar entre as grandes potências, atrair investimentos e garantir qualidade de vida para a sociedade, assim vai ser respeitado e crescer seguramente em escalada mantendo total equilíbrio.
O setor agropecuário teve queda de produção próximo de 8% e o setor de máquinas e equipamentos caiu bastante gerando uma paralização em maio, repercutindo nas exportações. O clima tem colaborado muito para essa queda, o que falta são linhas de crédito para abonar o investidor que faz tudo certo e não tem retorno devido fatos alheios. O mesmo acontece com o pequeno empreendedor, o governo quer todos fora da informalidade, mas para dar entrada já começa cobrando taxas, tributando os papéis para a formalização do cidadão, burocratizando o que pode ser bem menos complicado e quando o negócio não prospera o investidor fica com todo prejuízo. Sem estímulos, conhecimentos e incentivogovernamental o cidadão precisa procurar fontes segura para investir num negócio que seja favorável e rentável, o nosso país tem lugar de sobra para pessoas decididas com pensamento focado no avanço e nas oportunidades.

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