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sexta-feira, 15 de junho de 2012

COM RIO+20 EM DESTAQUE, O MUNICIPIO DE RESERVA POSSUI 1 FUNCI0ONÁRIO EM DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE.


A preservação ambiental está em destaque no cenário mundial atual com a Conferência das Nações Unidas (ONU), intitulada Rio+20. Em Reserva, desde outubro de 2006, existe o Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal. Hoje ela é administrada por um funcionário, que fica encarregado para averiguar problemas e atendimentos.

Os principais investimentos do departamento se concentram na conscientização, com apresentações didáticas nas escolas e empresas, sobre o valor de cuidar do meio ambiente.

‘’A partir do momento que você dá uma palestra na empresa, os próprios funcionários começam a agir de forma consciente. Levam a ideia para casa, os filhos muitas vezes, já tiveram essa orientação ambiental na escola. Então se forma um diálogo que começa a agir tanto nos locais de trabalho ou nas residências’’, comenta Paulo Rennó, responsável pelo departamento.

Outro projeto em destaque do órgão, é referente ao novo aterro sanitário avaliado inicialmente em R$ 400,00 mil. Essa ideia parte da Agenda 21, um documento com propostas no setor do município.  Ainda não há data de inicio das obras, mas quatro locais não divulgados estão sendo cogitados. ‘’ Entramos em contato com Instituto Ambiental do Paraná [IAP] para a verificação da área atual do lixão, para ver se poderia ser utilizada para aterro sanitário. Fizemos estudos desde 2007, e concluímos que não poderia ter sido ali o aterro. Hoje, o município está com a papelada pronta para entrar com pedido para licença prévia e a instalação de um novo local, que será definido pelo IAP’’, explica Rennó.

Além do cultivo do tomate, o município é reconhecido pelo grande número de madeireiras e outros ramos que são consideradas poluidoras , segundo Rennó, existe uma legislação muito grande que permite um maior controle. ‘’Hoje as empresas consideradas potencialmente ‘’vilãs’’ do meio ambiente quando vem requerer o alvará na prefeitura, precisam uma certidão ambiental para que seja anexada ao processo do alvará. Então isso é de grande importância. Antigamente vinha a empresa pedir o documento, e o departamento não tomava ciência dessa firma, agora não, primeiro verifica-se a situação do empreendimento para depois soltar o alvará’’, comenta.

Além da questão burocrática, as formas de agredir o menos possível a natureza, parte de novas maneiras no cotidiano da produção. ‘’Nós fazemos uma reciclagem retirando a serragem os cavacos e dando um destino correto. Além das nossas madeiras serem todas retiradas da Klabin’’, conta o gerente Paulo Rodrigues, gerente  de uma das madeireiras da cidade.

O departamento recebe apoio de outras secretarias e da Vigilância Sanitária, mesmo havendo apenas um funcionário.

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