Sergio Fumio Ouchi, Engenheiro Agrônomo.
As últimas semanas o tomate tem ganhado espaço na mídia,
através de telejornais, que tem noticiado com muita ênfase o preço que o consumidor
tem pago pelo tomate nos supermercados. Os preços praticados no mercado no
momento é resultado de um ano muito ruim na produção nacional, inclusive no
município de Reserva, onde as lavouras estão no inicio da colheita, e a
previsão é que a produtividade será uma das mais baixas nesses 18 anos de
plantio.
A causa na redução da produção foram problemas ligados ao clima muito
chuvoso na fase de desenvolvimento e frutificação, somado com o ataque de doenças e pragas, este último com
muita intensidade, onde o produtor não conseguiu efetuar um controle efetivo,
devido a resistência de algumas pragas, provocando danos acentuados na cultura
do tomate. Portanto, mesmo os preços altos do fruto pago pelo consumidor não
tem refletido no ganho direto do produtor, onde o custo de produção está sendo
muito alto, e a produtividade baixa.
Alem disso o mercado de tomate é muito oscilante, ora os preços estão nas
alturas, ora estão lá embaixo; é a lei da oferta e procura. Nesses próximos dias, os preços já começarão
a recuar com a proximidade da colheita no estado de São Paulo e aqui no nosso
município. Sendo assim, a tendência é que os preços estabilizem numa faixa onde
o produtor poderá pagar os custos de produção com algumas variações dependendo
da produtividade por área plantada e que o consumidor possa adquirir o tomate
num preço que não vá onerar o seu orçamento mensal. Lembrando que muitos
produtos hortifrutigranjeiros tiveram aumentos expressivos a exemplo do tomate.
Engº agrônomo- Sergio
Fumio Ouchi
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