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quinta-feira, 16 de maio de 2013
TESTE DO PEZINHO DIAGNOSTICARÁ MAIS DUAS DOENÇAS
Teste do pezinho passa a verificar, a partir deste mês, mais duas doenças, além das cinco que já constavam no exame. Isso será possível porque o Paraná foi um dos quatro estados habilitados na Fase IV do Programa Nacional de Triagem Neonatal, que oferta diagnóstico e tratamento da hiperplasia adrenal congênita e da deficiência de biotinidase. O teste diagnostica a fenilcetonúria, hipotireodismo congênito, fibrose cística, doença falciforme e outras hemoglobinopatias. Todos os tratamentos são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A inclusão das doenças não mudará o procedimento de coleta de sangue, realizado nos primeiros dias de vida do bebê e que usa quatro gotas de sangue do calcanhar da criança. A mudança ocorre no processamento do teste, que no Paraná é feito pela Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe), sediada em Curitiba. A superintendente de Atenção à Saúde, Márcia Huçulak, da Secretaria de Estado da Saúde, explicou que o Paraná sempre foi referência na área de triagem neonatal e a nova habilitação contribui para a melhoria do cuidado com os recém-nascidos, conforme determina a Rede Mãe Paranaense. “O teste do pezinho permite o diagnóstico precoce dessas doenças, que se não tratadas corretamente podem ocasionar diversas complicações, inclusive levar à morte”, destacou. A partir da detecção de alguma doença, a criança é encaminhada para uma consulta no ambulatório da Fepe, em Curitiba. Também são realizados exames complementares para confirmar a doença. Se o diagnóstico der positivo, o paciente é encaminhado imediatamente para o tratamento na unidade de referência para a sua doença. O Estado conta com quatro serviços de saúde credenciados para oferecer os tratamentos: Hospital de Clínicas da UFPR, Hospital Pequeno Príncipe, Hemepar e Fepe. TRIAGEM NEONATAL – O teste do pezinho deve ser realizado preferencialmente após 48 horas do nascimento e antes da alta hospitalar. O exame ajuda a prevenir o desenvolvimento de doenças que podem levar à deficiência intelectual e causar sequelas. Com a Rede Mãe Paranaense, o Estado está qualificando o atendimento à gestante e ao bebê em todos os municípios. Em dois anos, o Paraná já conseguiu reduzir o índice de mortalidade infantil em 4%, registrando 11,6 óbitos a cada mil nascidos vivos, enquanto a média nacional é de 15,6 a cada mil nascidos vivos. HISTÓRICO – No Estado, a triagem neonatal foi iniciada em 1987 com pesquisas da Fepe sobre a fenilcetonúria. Na década de 90, outras doenças foram incluídas nas pesquisas, o que culminou no credenciamento da entidade como o primeiro Serviço de Referência em Triagem Neonatal do país em 2001. Atualmente, a Fundação realiza em média 15 mil testes do pezinho por mês e cobre a demanda de todos os municípios do Estado. www.aenoticias.pr.gov.br
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