Em contato no início da tarde da
última segunda- feira, 4 de Fevereiro
com o Congresso Nacional, Candido de Matos Gomes, (Presidente do PTN
em Reserva) apresentou algumas sugestões
de projetos de leis, reivindicações e registrou algumas críticas para os 81
Senadores e para o Presidente da Câmara dos Deputados e para todos os Deputados
Federais do Paraná e lideres das bancadas.
O presidente do PTN reservense criticou
a atidude do Governo Federal em reduzir a Tarifa de Energia Elétrica e aumentar o preço dos combustíveis. Ele
argumentou que os trabalhadores ganham um salário mínimo que mal da para as
necessidades básicas e que quando o salário sobe um pouco, sobe muito mais o
preço das outras coisas. Isto tem que mudar, disse Candido de Matos Gomes.
O petenista propôs aos nossos
senadores e deputados que nos representam em Brasília que seja apresentado um
projeto de lei para que os responsáveis pelas famílias que recebem recursos dos
Programas Sociais do Governo Federal realizem algum tipo de trabalho de acordo
com suas possibilidades, em beneficio da
população das suas cidades.
Para finalizar Candido de Matos
Gomes cobrou empenho dos deputados e senadores e que eles façam o possível para
que não venha acontecer outra grande tragédia como a que aconteceu em Santa
Maria no Rio Grande do Sul . “Infelizmente no nosso país precisa acontecer
muitas mortes para que nossas autoridades tomem algum tipo de providência”.
Falou Candido solicitando que os deputados e senadores sejam rigorosos e
responsáveis e cobrem dos órgãos competentes um trabalho em prol da segurança
da população.
Para
Candido de Matos Gomes não é somente as casas noturnas que precisam ser
fiscalizadas rigorosamente. Segundo ele as igrejas, shoppings, escolas e instituições
de ensino, estádios ginásios e outros estabelecimentos que possui a presença do
público precisam ser fiscalizados. “Nossa população precisa ter segurança ao
freqüentar todos os estabelecimentos”. Disse Candido de Matos Gomes.
DROGAS = VÍRUS
ResponderExcluirNão há necessidade de muitas explicações! As drogas e suas conseqüências fúnebres estão estampadas na mídia. O Estado parece omisso nas causas geradoras da contaminação pelas drogas, entretanto, as consequências sinistras são enfrentadas através de vultosas e constantes liberações de verbas, com o fim de prestar a inevitável satisfação ao caos!
Uma pergunta sempre permeia o assunto DROGAS:
Quem alicia ou vicia as crianças e os adolescentes?
A resposta costuma vir pronta:
— O traficante, claro!
Essa resposta não corresponde à realidade. A divulgação e o incentivo ao uso de drogas não tem a participação de traficante, pelo menos diretamente; o seu grande marketing está no usuário, sobretudo naquele que está começando (o desinibido com as garotas, o mais “feliz”, o mais esperto da turma, etc.).
Onde as crianças e os adolescentes encontram esses vetores do vírus, além de alguns filmes e jogos perversos? Os mais visíveis são: os dependentes que vagueiam pelas ruas e se agregam aos que são expulsos dos lares desfeitos pela pobreza e pela desestrutura familiar contaminando-os; os enfermos que se exibem nas baladas, nas escolas, e por que não também dentro da casa da próxima vítima — trabalho escolar, jogos eletrônicos, etc. É possível proibir ou sabotar a amizade e a liberdade nessa faixa etária? Se isso for viável, não deixa de ser uma afronta às bases (amizade e liberdade) da vida social dos jovens.
Droga é um vírus que se tornou epidêmico; combatê-la nos seus efeitos o resultado será inócuo. Sabe-se que o dependente, com o esforço heróico, consegue controlar a abstinência, mas jamais ficará livre da fissura (depoimentos dos próprios “recuperados”). No estágio em que se encontra o surto, preparar a vítima potencial, colocando-a em condições de não se contaminar, é a medida mais profilática. Como fazer isso? O caminho mais apropriado é vacinar o possível paciente, blindando-o com informações sobre o assunto através do banco escolar —, como matéria obrigatória, desde o ensino fundamental. O tema deve ser desenvolvido por professores formados na área de saúde, se possível, psicólogos. Em outra vereda, a polícia deve continuar combatendo o traficante para que o tráfico não fique muito escancarado, porém, consciente de que se trata de uma luta contínua e sem fim... Pois, para neutralizar o fornecimento e a venda de drogas, sem a vacinação (formação) das crianças e adolescentes, seria necessário criar um mal-estar diplomático com os países vizinhos (exportadores de drogas), conter o consumismo desenfreado, mudar o conceito de busca pela felicidade e por aí afora.
Jorge Lemos, advogado, membro efetivo da Academia de Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, autor dos livros: São Tomé das Letras e o Pacifista e Mensagens Para Você.